quarta-feira, 1 de outubro de 2008

VESPA – MÁQUINA DE GUERRA












TEXTO NÃO PUBLICADO
Em virtude do acidente com a Wild Star acabei por ficar mesmo sem moto…pelo menos até o caso se resolver. Mas, há já algum tempo que olhava para as Vespa antigas com alguma admiração. Depois de ter ficado sem moto o fetiche agravou-se. Vai daí comprei uma 150 sprint de 1975. Não está perfeita mas…ANDA! E que bem que me sabe…

Num mês fiz quase mil quilómetros com ela (o que muitos proprietários não fazem em cinco anos) e, como disse, longe da perfeição, provou o seu estatuto de clássico fiável.

Ao fim de duzentos quilómetros resolvi ir até à Costa de Caparica, percurso que fiz pela A8, Eixo N/S, Ponte 25 Abril e IC21. Por desconhecimento, sempre em rotação máxima e com 2% de mistura. Ao chegar junto do extinto Onda Parque o motor, inevitavelmente, agarrou. A moto bloqueou a roda, desligou-se, e foi difícil controlá-la para não irmos os dois ao alcatrão. Por sorte não vinha nenhum veículo junto a mim. Nem imagino o que teria acontecido se viesse um camião a rolar encostado a mim, pois com aquela “travagem” brusca poderia ser complicado evitar uma colisão.

Passados trinta minutos ponho a moto a trabalhar e sigo viagem. Até hoje. É verdade, agarrou e “desagarrou”. Quantos motores conhecem capazes de aguentar tamanho apertão? Aquilo sim, são segmentos de nível!

Desde então passei a usar uma mistura de 3%, e nunca uso para velocidade de cruzeiro mais do que dois terços da potência disponível do motor. O limite fica reservado apenas para as ultrapassagens. Afinal ela já tem a idade de Cristo.

© Todos os direitos do texto e fotos estão reservados para Hélder Dias da Silva.
© General Moto, by Hélder Dias da Silva 2008

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